O que é paralisia facial?
Os tremores, fraqueza ou paralisia da face, por vezes, podem ser um sintoma de desordem envolvendo o nervo facial. Esse quadro pode ser causado por diferentes situações como Paralisia de Bell, herpes zoster oticus, danos ao nervo facial, neurinoma do acústico, neurinoma do nervo facial, fraqueza do nervo facial em pós-operatório, infecção de mastoide, espasmo hemifacial e derrame.
Uma avaliação extensiva pode ser necessária para determinar a causa desse distúrbio e localizar a área de comprometimento do nervo facial. A investigação diagnóstica do nervo facial pode incluir testes auditivos, raios-x, eletronistagmografia, eletroneuronografia e eletromiografia.
A complicação mais séria que pode se desenvolver como resultado de paralisia facial completa é a úlcera de córnea do olho, sendo extremamente importante que o olho acometido seja protegido dessa complicação. Deve ser utilizado óculos protetores em ambientes externos para prevenir que partículas de poeira se acumulem no olho. Se o olho estiver seco, pode ser necessário o uso de lágrima artificial. Lubrificantes devem ser utilizados ao dormir e, em casos de paralisias de longa duração, pode ser necessário realizar um procedimento para facilitar o fechamento ocular.
Como é o tratamento para paralisia facial?
O tratamento clínico da paralisia facial tem por objetivo diminuir o inchaço, podendo ser realizado até que o nervo demonstre sinais de recuperação. O tratamento cirúrgico inclui descompressão do nervo facial, enxerto de nervo facial e cirurgia de reanimação facial. Em alguns pacientes, se a movimentação facial for parcial e estiver estável, é possível melhorar a função com retreinamento facial.
No CNNA nossa meta é zero pacientes com paralisia facial. Para tumores muito grandes, nos quais exista paralisia facial prévia, ou nos raros casos em que há paralisia facial após a cirurgia, preconizamos os procedimentos de reanimação do nervo facial nas primeiras semanas após a cirurgia, mantendo resultados satisfatórios.