A arquitetura genética da disfunção auditiva em camundongos: evidência para determinantes genéticos para especificidade de frequência

Estudos de associação genética ampla(EAGA) tem sido, com sucesso, aplicado em humanos  para o estudo de muitos fenótipos complexos. Contudo, a  identificação de determinantes genéticos da audição em adultos tem sido obstruído. em parte, pela inabilidade relativa de ”encaixar” na pesquisa fatores ambientais que possam afetar a audição por toda a vida, assim como um grande grau de heterogeneidade fenotípica. Esses e outros pontos têm limitado o número de estudos de larga escala executados em humanos os quais identificaram genes candidatos que contribuem para a etiologia desse traço complexo. Para superar essas limitações, nós fizemos uma análise de EAGA usando linhagens de camundongos praticamente idênticos do Painel de Diversidade de Camundongos Híbridos. Entre as 99 variedades caracterizadas, nós observamos aproximadamente entre o dobro e o quíntuplo de variações ao escutar seis diferente frequências, as quais são biologicamente diferenciadas de cada uma pela localização na  cóclea  onde cada frequência é registrada. Entre todas as frequências testadas, nós identificamos um total de nove loci significantes, muitos dos quais contendo genes candidatos promissores para estudo posterior. Reunidos, nossos resultados indicam a existência de ambos os genes que afetam a função coclear global, assim como genes de especificidade para frequência e anatomia, e demonstram depois a natureza complexa da variação de audição mamífera. 

A arquitetura genética da disfunção auditiva em camundongos: evidência para determinantes genéticos para especificidade de frequência